Falando baixo, usando óculos escuros e boné, Chimbinha desejou sucesso à ex-companheira e explicou que a papelada foi assinada, mas falta tratar da partilha dos bens. “É vida que segue. Eu desejo muito sucesso a ela”, disse o guitarrista. “Nossa carreira começou aqui e está recomeçando também. Não é o divórcio que vai me fazer parar. Agora vou recomeçar e espero o apoio de todos os fãs”, afirmou.
Chimbinha chegou ao local por volta das 8h30 e Joelma, às 8h50. Policiais isolaram a frente da 10ª Vara. Chimbinha chegou acompanhado de um advogado e de um produtor musical. Já Joelma entrou pela garagem dos magistrados e apareceu na entrada da 10ª Vara sorrindo, cercada de seguranças, vestida de branco, maquiada e aparentemente confiante.
Chimbinha e Joelma foram casados por dezoito anos. Trabalhavam juntos à frente da banda Calypso, que fez fama no Brasil inteiro com o ritmo dançante. Agora, os dois vão seguir com trabalhos independentes. O casal tem apenas uma filha, Yasmim, de 11 anos. A guarda da menina ainda vai ser definida segundo o músico. Além dela, Joelma tem mais dois filhos de outro relacionamento. O uso da marca ‘Banda Calypso’ também vai ser definido na Justiça, uma vez que ela está registrada como JC Shows, em que Joelma é sócia majoritária com 60% das ações. A JC Locações, responsável pelos contratos de shows e funcionários, tem ações divididas igualmente entre os dois. O processo inclui ainda imóveis em Pernambuco e no Pará.